domingo, 20 de maio de 2012

Critica: Super 8

Super 8 foi bem nos cinemas de todo o mundo, não só porque teve uma boa bilheteria e é um ótimo filme, mas também porque entrou no meu TOP 5 Filmes de 2011(sim, eu faço esse tipo de coisa).

'Super 8' se passa em 1979, e acompanha um grupo de seis jovens que estão usando uma câmera Super 8 para fazer seu próprio filme de zumbis. Numa fatídica noite, o projeto os leva para um solitário trecho de trilhos rurais, onde um caminhão colide com uma locomotiva em sentido contrário e um descarrilamento enche a noite com uma chuva de fogo. Então, alguma coisa emerge dos escombros, algo decididamente desumano.

Elle Fanning atua impecavelmente neste filme e já pode ser reconhecida por seu nome e não pela sua família. Joel Courtney também se saí bem sendo o nerd apaixonado pela Alice(:PP).

O enrendo da história se forma de um jeito rápido, mas explicado. Super 8 tem um tipo de roteio intrigante que lhe prende até o final, e os efeitos especiais não precisam nem ser tocados. A cena do trem sendo destruído, então...

1 ESTRELA(S) - PÉSSIMO
2 ESTRELA(S) - RUIM
3 ESTRELA(S) - BOM
4 ESTRELA(S) - ÓTIMO
5 ESTRELA(S) - SENSACIONAL

Resenha: A Fera(de Alex Flinn)

Nome: A Fera
Autor(a): Alex Flinn
Editora: Galera Record
Eu sou uma fera. Uma fera. Não exatamente um lobo, ou um urso, um gorila ou um cão, mas uma terrível criatura que anda em duas patas — uma criatura com dentes e garras e pelos surgindo de cada poro de minha pele. Sou um monstro. Você acha que estou falando de contos de fada? De jeito nenhum. O lugar é Nova York. O momento é agora. Não sofro de uma deformidade ou uma doença. E vou ficar dessa forma para sempre — destruído —, a não ser que possa quebrar o feitiço. Sim, o feitiço, aquele que a bruxa da minha aula de inglês lançou sobre mim. Por que ela me transformou em uma besta que se esconde durante o dia e rasteja à noite? Vou lhe contar. Vou lhe contar como eu costumava ser Kyle Kingsbury, o cara que você gostaria de ser, com dinheiro, beleza e uma vida perfeita. E aí vou contar como me tornei... a fera. Alex Flinn adora contos de fada e fez suas duas filhas aguentarem dezenas de versões de A Bela e a Fera enquanto escrevia este livro... E aí perguntou a elas como uma fera agiria para encontrar uma garota em Nova York. É autora de outros cinco livros, vencedores de vários prêmios norte-americanos. Ela mora em Miami.
O livro é narrado em primeira pessoa - o que não me surpreendeu por causa da sinopse -, e nele acompanhamos Kyle contando sua história para amigos virtuais em um grupo "muito bem específico" para o tal caso na internet. Outra coisa que tive medo quando peguei o livro: ele era muitíssimo moderno, o que me assustou um pouco porque a época que se passa a história original é antiga.

Fiquei com tamanha raiva do Kyle no início da história, em sua narração inicial havia um toque de "vida horrível e ódio a si próprio", mas isso não impede de que ele seja cruel, e o ódio aumentou quando ele virou uma fera(não me diga que isso é spoiler). Mas com o tempo no livro acompanhamos seus valores irracionais e imaturos virarem... "Maduros"? Sim, maduros. Porque será? Bom, seu pai acabou deixando-o num casarão com Madga, sua empregada e Will, um tutor cego.
Conclusão: Temos uma fera, e depois temos uma Bela que pode fazer a fera voltar ao normal, mas o prazo e os acontecimentos dificultam um pouco.

A narração faz os acontecimentos parecerem realísticos e não só um conto de fadas. O final é surpreendente e não ao mesmo tempo(descubra lendo), mas o decorrer da história é tão bonito de se acompanhar que você fica triste quando acaba e queria que aquele relacionamento difícil e estranho para ambos durasse um pouco mais.

Gosta de um conto de fadas moderno que faça-o rir e suspirar, eu recomendo-o.

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4 ESTRELAS
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